Santa Catarina tem pouquíssimas iniciativas e programas de cidades digitais. No geral, são casos muitos isolados e restritos a algumas regiões e para parte da população, com pouco envolvimento de municípios e uma dependência muito grande de recursos de órgãos de governo federal. Mas o que é preciso para criar um projeto de cidade digital e ele de fato funcionar? Foi isto que o gerente técnico de educação continuada do Instituto Nacional de Telecomunicações (INATEL), Rinaldo Carvalho, se propôs a apresentar em sua palestra no Santa Catarina Wireless, em Florianópolis.
Na primeira apresentação da tarde desta quinta, Carvalho apresentou os conceitos ligados a cidades digitais e definiu o fundamento básico de um projeto nesta área: é muito mais do que prover internet à população. É aliar as tecnologias disponíveis para auxiliar a gestão do município. Para o gerente do INATEL, trata-se de um projeto para implantação de uma solução integrada de rede e serviços de telecomunicações de voz, dados e vídeo para os setores público e privado.
Carvalho elencou alguns motivos importantes para se implantar uma cidade digital em um município:
- Modernizar a gestão pública, com uso de tecnologias de apoio por meio da internet
- Oferecer novos serviços para a população
- Facilitar a vida do cidadão, provendo ações em govenro eletrônico
- Inclusão digital
- Inclusão social
- Educação a distância, para que a população possa usar os meios tecnológicos para apoio a aprendizagem
- Telecentros, para o público que não dispõe de equipamentos e pode usar estes ambientes para ter acesso aos serviços públicos eletrônicos, bem como receber capacitação a distância
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